Por Nicholas Merlone
Na Antiguidade dos gregos, Platão afirmava que a comunidade dos bens e das mulheres seria sustentada pelos sábios e pelos guerreiros.
Na Idade Média
e na Idade Moderna igualmente a mulher não tinha grande importância.
Quanto à Literatura
Moderna, vale destacar a obra de Balzac, A
mulher de trinta anos, que marcou época e se destaca até os dias de
hoje, com referências, como exemplo, à crônica de Mario Prata, As
mulheres de 30.
No século XIX,
de maneira geral, a mulher não votava.
No século XIX,
existia apenas a Nova Zelândia, que, em 1893, conferiu à mulher poder de voto.
No século XX,
antes de 1914, somente três países conferiam esse direito à mulher: i)
Austrália (1902); ii) Finlândia (1906); e iii) Noruega (1913).
Somente após a
Segunda Grande Guerra, de modo mais pleno, a mulher adquiriu esse direito,
nivelando-o com o do homem.
No Brasil, a
mulher passou a ter direito ao voto desde 1932, com o Código Eleitoral de
então.
Somente em
1934, esse direito da mulher passou a ter sustentação constitucional, passando
a ser incluso na Constituição vigente.
Hoje,
discute-se a necessidade de cotas para as mulheres na política.
Hoje, as
mulheres ainda sofrem preconceitos no mercado de trabalho.
Hoje, é tempo
de mudança para que as mulheres, cada vez mais, ocupem seu espaço na sociedade,
como vêm fazendo com o passar dos anos.
Nesse momento,
exponho algumas medidas que devem ser tomadas nas organizações para a melhoria
nos desempenhos das mulheres em cargos de chefia: 1) conscientizar as pessoas
sobre as raízes psicológicas do preconceito em relação à mulher no comando e
combater essas percepções; 2) mudar a norma das longas horas de trabalho; 3)
reduzir a subjetividade da avaliação de desempenho; 4) empregar métodos de
recrutamento abertos para preencher vagas, como classificados e agências de
emprego, em vez de redes sociais informais e indicações; 5) garantir uma massa
crítica de mulheres – e não só uma ou duas – em postos executivos para afastar
o problema do simbolismo; 6) evitar instalar uma única mulher em equipes; 7)
ajudar a reforçar o capital social; 8) preparar a mulher para a gerência de
operações com postos exigentes. (cf. Alice H. Eagly e Linda L. Carli. A mulher
e o labirinto da liderança. In: Harvard
Business Review. Segmento: Setembro 2007.)
Diante da
postura política de algumas mulheres, nota-se a necessidade de renovação dos
quadros políticos. As mulheres merecem o seu lugar ao sol. Ao lado e não atrás
dos homens. Representando o povo e agindo em seu favor na política. E com destaque
no mercado profissional, ocupando cargos de liderança.
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